sábado, 20 de março de 2010

Edital Externo para especialista em História da África




 

No ano de 2009 ocorreu um intenso debate entre os estudantes e os professores (a) do curso de História da Fundação Santo André sobre a importância da contratação de um professor(a) especialista em África, embasado na aplicação da Lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, luta esta travada desde 2005. Esta seria uma vitória importantíssima. Para alcançarmos este patamar seriam necessários alguns passos até a abertura de um edital externo.

No dia 17 de março de 2010 uma vitória ocorreu, foi aberto o edital externo para contratação de um professor (a) para a disciplina “História e Cultura Afro-Brasileira e Africana”

A Fundação será a grande pioneira neste quesito no grande ABC, proporcionando uma visibilidade maior para a Fundação Santo André e para o Curso de História.

Falar sobre África é falar sobre o Brasil, parafraseando Luis Felipe de Alencastro, sem o Brasil não existiria a África e sem a África não existiria o Brasil. Conexões, redes, intercâmbios entre estes dois países sintetizam a formação do Brasil Contemporâneo.

As inscrições para a contratação de um professor (a) “africanista” ficará aberta até o dia 23 de março no Centro Universitário Fundação Santo André que fica na Avenida Príncipe de Gales, 821, Santo André, São Paulo. O horário para inscrições é das 10h00 às 11h30, das 13h às 15h30 e das 18h30 às 20h30.

Mais informações pelo site: www.fsa.br

quarta-feira, 17 de março de 2010

Grupo de Trabalho "História, Cinema e Práxis"



No dia 13 de março o Grupo História Cinema e Práxis promoveu na FAFIL (Faculdade de Filosofia e Letras) da Fundação Santo André o evento “Uma interpretação a relação entre História e Cinema”. Partindo de trechos de filmes, o grupo fez um balanceamento de como o cinema interage com a história e vice-versa.

O cinema como objeto de estudo nos dias atuais se admite que a imagem não ilustra nem reproduz a realidade, ela é construída a partir de um dado contexto histórico. O papel do historiador consiste em fazer uma série de indagações além do documento visual, ele deve educar seu olhar para analisar, ler as imagens. O uso do cinematográfico como objeto de estudo ganhou força com a renovação historiográfica francesa denominada “nova história” que discutia a utilização de novos objetos e novos métodos de estudo, possibilitando, uma ampliação qualitativa e quantitativa dos domínios da História.

O Grupo História Cinema e Práxis é uma iniciativa dos alunos do Curso de História da Fundação Santo André. O grupo parte de três víeis: O teórico, o prático e a exibição, na busca de resultados acadêmicos e profissionais. Além de ser um grupo de trabalho, que se reúne periodicamente para discussão de textos com enfoque em cinema, também organiza curtas e documentários e integram a organização do evento “Já viu esse filme?”, no qual mensalmente é exibido um filme com a temática do mês.

Os encontros do grupo História Cinema e Práxis acontecem no Laboratório de Ensino e Pesquisa em História e são abertos a todos os interessados.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Palestra do Cubano Julio Moracen no Jornal Repórter Diário






O Jornal Repórter Diário do Grande ABC publicou no dia 25/02/2010 a reportagem sobre a palestra do cubano Julio Moracen Naranjo na Fundação Santo André.

Ler matéria abaixo:

EDUCAÇÃO

25/02/2010

Antropólogo cubano debate o Haiti na Fundação Santo André

Da Redação

O antropólogo cubano Julio Moracen Naranjo estará na Fundação Santo André nesta sexta-feira (26/02), quando ministrará a palestra Memórias do Haiti: a árvore da liberdade.

No encontro, Naranjo abordará a história do Haiti e de seu povo, bem como a luta contra as adversidades externas e internas, a identidade cultural na liberdade e suas incertezas no mundo capitalista contemporâneo.

A palestra é aberta a toda comunidade e acontecerá no auditório da Fafil (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras) às19h30. A Fundação Santo André fica na avenida Príncipe de Gales, 821, Santo André.

Mais informações pelo telefone 4971-3406.


http://www.reporterdiario.com.br/site/noticia.php?id=176253&secao=14

quinta-feira, 4 de março de 2010

Carta Aberta aos Núcleos Regionais, Sócios e aos Colegas Historiadores






Chega um momento decisivo em nossa luta de tanto tempo pela regulamentação da profissão de historiador. O senador Paulo Paim (PT-RS) apresentou no mês de agosto do ano passado o Projeto de Lei do Senado 368/2009 que propõe a regulamentação da nossa profissão (O projeto está disponível no site da ANPUH, www.anpuh.usp.br). O projeto encontra-se para análise e votação em caráter terminativo, ou seja, não precisará ser votado em nenhuma outra instância do Congresso Nacional, na Comissão de Assuntos Sociais, que tem como presidente a senadora Rosalba Ciarlini (DEM -RN) e como vice-presidente o próprio senador Paim. A relatoria do projeto está nas mãos do senador Cristóvam Buarque que no último dia 11 de fevereiro apresentou parecer favorável a matéria, em sessão plenária da Comissão. No entanto a votação da matéria foi adiada por falta de quorum.
Como estamos num ano eleitoral e a maioria dos senadores quer ter uma boa imagem junto a seus eleitores, julgamos oportuno que os Núcleos Regionais da ANPUH, os sócios da entidade e todos os nossos colegas se mobilizem no sentido de que esta proposta não tenha o mesmo destino das anteriores: o arquivamento. Por isso julgamos estratégico que a ANPUH não faça exigências de modificação do texto, que no geral atende aos nossos interesses, colocando obstáculos a aprovação da matéria, procrastinando o desfecho do processo que pode resultar em sua não votação ainda este ano, já que, como sabemos, as atividades legislativas tendem a se concentrar neste primeiro semestre, o que pode resultar em mais uma frustração de nossas expectativas.
Solicitamos que os Núcleos Regionais, os sócios e todos os interessados enviem emails, notadamente à presidente da Comissão, que deseja ser governadora de seu Estado, ao vice-presidente e autor do projeto, que concorrerá à reeleição ao Senado este ano, para que pautem a matéria e a todos os Senadores que integram a Comissão de Assuntos Sociais para que votem o texto. Se não contamos com recursos para levar caravanas a Brasília, podemos nos fazer presentes através do maciço envio de correspondência eletrônica para os Senadores. Os Núcleos devem levar aos Departamentos de História existentes no Estado esta chamada para a mobilização e, inclusive, usar os meios de comunicação em cada Estado para pressionar os parlamentares no sentido da aprovação da matéria.

Os membros titulares da Comissão de Assuntos Sociais são: Augusto Botelho (PT - RR); Marcelo Crivela (PRB - RJ); Fátima Cleide (PT - RO); Roberto Cavalcanti (PRB - PB); Renato Casagrande (PSB - ES); Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC); Geovani Borges (PMDB - AP); Paulo Duque (PMDB - RJ); Mão Santa (PSC - PI); Ademir Santana (DEM - DF); Efraim Moraes (DEM - PB); Raimundo Colombo (DEM - SC); Flávio Arns (PSDB - PR); Eduardo Azeredo (PSDB - MG); Papaléo Paes (PSDB - AP); Mozarildo Cavancanti (PTB - RR); João Durval (PDT - BA); Cristóvam Buarque (PDT - DF).

Os suplentes da Comissão de Assuntos Sociais são: César Borges (PR - BA); Eduardo Suplicy (PT - SP); Inácio Arruda (PC do B - CE); Ideli Salvatti (PT - SC); José Nery (PSOL - PA); Lobão Filho (PMDB - MA); Romero Jucá (PMDB - RR); Valdir Raupp (PMDB - RO); Garibaldi Alves Filho (PMDB - RN); Wellington Salgado (PMDB - MG); Heráclito Fortes (DEM - PI); Jayme Campos (DEM - MT); Maria do Carmo Alves (DEM - SE); José Agripino (DEM - RN); Sérgio Guerra (PSDB - PE); Marisa Serrano (PSDB - MS); Lúcia Vânia (PSDB - GO); Gim Argello (PTB - DF).

A nossa mobilização é fundamental.
Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Presidente da ANPUH

quarta-feira, 3 de março de 2010

Aulas Inaugurais do Curso de Graduação e Lato Sensu de História


Na sexta-feira dia 26/02/2010 ocorreu a palestra sobre a Haiti para as turmas do curso de graduação em História com antropólogo cubano Julio Moracen Naranjo que falou sobre “Memórias do Haiti: a árvore da Liberdade” no auditório da Fafil. A liberdade do povo haitiano como o tronco de uma árvore que não se derruba em palavras visionárias de Toussaint Louverture um de seus principais lideres, acompanha a esse povo desde sua revolução acontecida em 1791.Julio Moracen Naranjo falou historicamente do Haiti tratando principalmente de sua identidade, seu povo,sua luta contra as adversidades externas e internas, sua identidade cultural fortemente enraizada na liberdade e suas incertezas no mundo capitalista contemporâneo. Relatou como o país, que foi o primeiro a abolir a escravidão foi tão prejudicado com a política imposta pelos Estados Unidos, uma das principais causas para o a crise econômica do país. “O país há anos é visto pejorativamente através das imagens dos filmes norteamericanos, onde a cultura do país, principalmente a religião, que é o Vodu, é vista de forma preconceituosa.”




De acordo com o pesquisador, o Haiti possui uma identidade negra específica, semelhante ao dos norteamericanos, cubanos e brasileiros. Esta relação é por conta dos negros que foram escravizados oriundos da África. Muitos, para poder professar sua religião original, introduziam elementos da religião do colonizador, dando origem a um sincretismo religioso.


Julio Moracen, Holguin antropólogo e diretor de teatro, possui graduação em Licenciatura em Artes Cênicas com habilitação em direção e dramaturgia e teatrologia pelo Instituto Superior de Arte da Havana, Cuba. Doutor em Estudos da América Latina e Caribe pela Universidade de São Paulo - USP. Atualmente é doutorando em Etnologia e Etno-antropologia na Universidade Degli Studi Sapienza,Roma; professor de história e patrimônio imaterial na Universidade Federal de São Paulo(UNIFESP/SP) e Investigador do Centro de Teatro e Dança de la Habana, Cuba. Atua na área de Artes com ênfase em Teatro Latino-caribenho, História e Patrimônio Imaterial da América latina e Caribe.





Mesa-Redonda – No sábado dia 27/02/2010 ocorreu uma debate sobre “História, Ensino e Educação Patrimonial com a Profa. Dra. Conceição Cabrini e a Profa. Márcia Moisés Ribeiro. O debate girou em torno da importância de uma discussão sobre educação patrimonial, com o objetivo de propagar a herança cultural e sensibilizar todos os segmentos educacionais na prática de preservação do patrimônio.





Profª. Drª. Conceição Cabrini – Doutora em comunicação e semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC

Profª. Drª Márcia Moisés Ribeiro – Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo - USP

terça-feira, 2 de março de 2010

Um Laboratório de História no Sítio Tangará





O LEPH (Laboratório de Ensino e Pesquisa em História) teve destaque na imprensa na coluna do jornalista Ademir Medici do Diário do Grande ABC no dia 27 de novembro de 2009. Medici entrevista o coordenador do curso de História da Fundação Professor Doutor José Amilton, que conta a história do laboratório e sua finalidade.
O DIÁRIO ONLINE desta semana, já no ar, focaliza o Laboratório de Ensino e Pesquisa em História da Fundação Santo André (LEPH). Entrevistamos o professor José Amilton de Souza, coordenador do curso de História da Fundação. Ele conta a história do LEPH e faz justiça aos pioneiros da Fundação Santo André, com destaque para o professor emérito Nelson Zanotti, idealizador da instituição em 1952.

O LEPH surgiu da experiência de práticas de ensino e pesquisa desenvolvidas por professores e alunos do curso de licenciatura e bacharelado em História da Fundação Santo André. De um lado, a formação do educador; de outro, a contribuição da escola no estudo e construção da memória e história, inclusive a regional.

Busca-se uma integração: ensino, pesquisa e extensão universitária. O aluno é levado à iniciação científica. Descobre que pode e deve se envolver com fontes documentais orais, iconográficas, escritas e materiais. Ou seja: recebe informações para localizar e ouvir os protagonistas da história, lidando com fotografias, objetos, pesquisando e escrevendo.

Promete o professor Amilton: "Buscaremos o permanente compromisso com a pesquisa e o ensino, a produção e a divulgação de conhecimento sobre o Grande ABC e um constante esforço para resgatar aspectos diversos de memórias da população local como um direito dos cidadãos e com o propósito de refletir sobre a prática do ensino-pesquisa de História no campo da História".

Sábias palavras. Vida longa ao LEPH. Que acadêmicos e não acadêmicos possam conviver e refletir a partir do espaço sagrado da Fundação Santo André, em pleno Sítio Tangará, no coração do Grande ABC.



MEMÓRIA NA INTERNET - Programa 24: nasce um laboratório de História. Entrevistado: professor José Amilton de Souza, coordenador do LEPH. Editor do DIÁRIO ONLINE, Marcelo Ruiz; imagens e edição, Eduardo Donato; apresentação, Ademir Medici. Acesse: www.dgabc.com.br ; depois, clique VIDEO e GRANDE ABC MEMÓRIA.


http://video.dgabc.com.br/default.aspx?pagina=video&idvideo=530&e=setecidades&t=grande+abc+mem%c3%b3ria+programa+25